Decorar ambientes com natureza morta também tem seu charme. Reaproveitar espécies, agora secas, pode ser uma prova de personalidade, além de uma atitude sustentável. Pense no conceito wabi sabi: a filosofia que tem origem no zen budismo ensina a ver a beleza nas coisas imperfeitas e incompletas.
Nesse espírito de valorização da impermanência, decorar a casa com galhos encontrados, flores secas despretensiosamente acomodadas em grandes recipientes transparentes, pequenas espécies em cachapots de concreto ou em delicadas garrafinhas de vidro (como esta acima, da Amapá Flowershop), é uma tendência que vem ganhando força nos últimos anos.
Uma maneira diferente de trazer plantas para o décor é investir em quadros com folhas emolduradas e pôsteres botânicos – melhor ainda se forem vintage, com marcas reais da passagem do tempo.
Se antes o movimento era a cara dos adeptos do estilo boho, agora a ideia é transcender os gêneros e apostar em prints botânicas em produções chics e até minimalistas, misturadas a sofás de veludo, objetos com design assinado e obras de arte.
A estampa botânica chegou à tapeçaria. A americana Urban Outfitters, por exemplo, lança agora em abril uma nova linha com a proposta de decorar as paredes mais cool do planeta. Basta complementar o ambiente com poltronas, almofadas e pronto: uma “selva” para chamar de sua. Vale lembrar que a ideia não é abandonar as plantas “de verdade”, e sim criar um mix de volumes e texturas em uma floresta urbana dentro de casa.
Fonte: Casa Vogue